sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"Talento e espiritualidade devem caminhar juntos", segundo estudioso




Em sua quarta viagem ao Brasil, Rory Noland já sente-se à vontade por aqui. Sinal disso é que encontrou a reportagem de CRISTIANISMO HOJE vestindo jeans e tênis, no meio de uma maratona de eventos e congressos de que veio participar em São Paulo. O assunto da conversa, evidentemente, seria arte e adoração, assuntos nos quais ele é uma espécie de PhD sem diploma. E nem precisa. Graduado pelo Chicago Musical College, da 

Universidade de Roosevelt, Noland é músico, compositor, palestrante, conselheiro e pastor nos Estados Unidos. Durante vinte anos, ao lado do pastor Bill Hybels, capitaneou as atividades musicais na Willow Creek Community Church, no Illinois, igreja que é considerada referência em todo o mundo. Foi ele que ajudou a introduzir práticas e comportamentos que se tornaram referência na atividade musical das igrejas. Inclusive, e principalmente, a preocupação com o caráter e a espiritualidade do artista cristão. 
Atualmente, Rory Noland dirige o ministério Hearth of the Artist (Coração do Artista). Uma de suas principais atividades ministeriais é a organização de retiros temáticos cujo objetivo, entre outros, é contornar o aparente paradoxo entre fé e as artes. “A arte traz luz, criatividade, energia, comunicando de diferentes maneiras o que a palavra falada não consegue transmitir”, defende o pastor. 

É verdade que elas vêm quebrando barreiras e ganhando espaço no meio evangélico. Permanecem, contudo, alguns pudores, inclusive por causa de certas particularidades dos artistas, como a vaidade. Mas Noland quer mostrar que é perfeitamente possível ao artista cristão dar vazão ao seu talento e, ao mesmo tempo, manter em alta a sua comunhão com Deus. É isso que ele diz em seus livros, como O coração do artista e O artista adorador (Editora W4).

“O artista está mais na vitrine do que as pessoas que exercem outros ministérios na igreja”, comenta. “Por isso, é preciso dar mais atenção à alma do que à arte”, aconselha.

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